terça-feira, 31 de março de 2009

Momento Jabá

Fazendo um “intervalo comercial” nas minhas histórias para compartilhar com todos minha felicidade (uau, que profundo isso!).
Essa semana, dentre os comentários do meu ultimo post, duas pessoas anunciaram que resolveram linkar meu humilde blogin (momento modéstia).

*.*

Tão lindo ver meu blog ali dividindo espaço com outros blogs maneiros.

Obrigada “Escaminha” do blog: Vivendo aprendendo e pagando com a língua.
E "Anne" do blog: ...pecado é não amar

Agora... Todo mundo lendo o post aí em baixo! =)

Sinais - Parte 1

Como eu disse no ultimo post. A verdade era clara, eu que não enxergava (ou seja, era bem míope).

Hoje em dia, com todas as ideias nos seus devidos lugares e com o que eu costumo chamar de “mente assumida” (é, mente, porque o resto está bem assim, na moita) fica mais fácil olhar “para trás” e identificar os “sinais”.

Alem da infância totalmente “maria-moleca” (ainda guardo meus carrinhos lembra? Se não lembra lê o segundo post.) Existem algumas lembranças específicas (daquelas que eu preferia não lembrar, mas que insistiram e estão aqui), um exemplo, eu, as vezes (dessa vez era as vezes mesmo, também não era tão assim), brincava com as minhas bonecas (oh que linda, o lado feminino dela!), sendo eu o pai (ops...) o que já devia querer dizer alguma coisa (será!?).

Outra brincadeira, mais corriqueira (e igualmente solitária! Eu não ia brincar de menino na frente das coleguinhas :$) era de ser piloto de moto (ahh quando eu tiver meu emprego, tiver meu dinheiro e puder ter minha moto). E na onda dos Power Rangers (adorava esse negócio), eu sempre era o Zack (o carinha de preto) e meu vizinho estranhamente gostava de ser a Ranger amarela, bom hoje ele está muito bem casado (com um cara alto e forte!)

Foi na infância que tive meu primeiro trauma (mundo preconceituoso cruel). Uma vez, durante a construção de uma horta na escola, apareceu uma minhoca na terra (olha que impressionante! Uma minhoca! Como criança é bobinha...) e as meninas ficaram todas com nojinho da bicha. Eu, com toda a minha valentia (e maria-molequice) peguei a minhoca na mão e fui querer me gabar:

“Qual o problema com uma minhoquinha?”

E obtive como resposta:

“Pra você nenhum, parece um moleque mesmo.”

Criança sabe como ser cruel oO (e essa meninina era profissinal nisso).

A adolescência foi mais suave (leia-se: saí do mundo da imaginação e passei a fingir que não via as coisas). Alem de ser fã da maioria das cantoras bonitas e assumidamente admiradora das canções em vozes femininas (só gosto musical, ué...), tive um apego especial pelas novelas Mulheres Apaixonadas (aquela da Clara e da Rafaela) e Senhora do Destino (de Jennifer e Leo). O que eu encarava como pura e simples curiosidade! (como a gente se engana)

E também, lembro como se fosse hoje, o dia que fui ao cinema assistir “A Partilha”. Fiquei encantada pela personagem da Paloma Duarte (a irmã “que cola velcro” como ela mesmo definia), esse episódio foi meio traumático, foi a primeira vez que eu sabia o motivo do interesse (e preferi tentar esquecer, por que né!? devia ter assumido logo xD). Na época me rendeu algumas noites mal dormidas.

Esses são só alguns argumentos (ou evidencias). Ainda tem o dia que ouvi “a frase que marcou a minha vida” (advinha se vou contar agora? Claro que não!) Essa historia merece outro post...

=)


PS. Continuo agradecendo de coração os comentários, cada elogio me vale como um prêmio (momento garota orgulhosa) Beijos, Cris.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Mini-autobiografia - Parte 2: E para onde fui...

Entrei para a faculdade.

Um novo ambiente, nova cidade (não tão nova, mas eu sozinha nela era novidade), novas pessoas, novos amigos, um mundo novo! (a gente que mora em cidade pequena se admira fáaacil...).

O meu caminho de casa até a faculdade era bem longo (3 conduções é longo pra você?!), e fazendo todo esse caminho diariamente, eu passei a gastar o tempo observando as pessoas...

“Nossa como tem gente bonita por aqui... ”

Observando...

"Olha aquele moço tá bem arrumadinho! Hum, e a moça é bonita..."


E observando...

“Uau, aquela moça ali! Como é linda!”

(Só estava achando as moças bonitas ué! Vai dizer que qualquer mulher não pode achar outra bonita?!)

Só que nesse mesmo período, por pura curiosidade (aham sei...) eu fiz um “perfil alternativo” no Orkut, só pra poder explorar outro perfis sem medo de me reconhecerem (olha a ingenuidade...)
E o tempo foi passando... Olha um perfil diferente no Orkut aqui, repara numa pessoa diferente na rua ali...

Como eu chegava à faculdade um pouco mais cedo, eu acabei fazendo amizade com outra garota da sala que também chegava, que eu vou chamar aqui de amiga Patinha (por incrível que pareça, ela aprovou o codinome). Papo vai e papo vem íamos descobrindo que tínhamos muitas coisas em comum. E eu pensava:

“Não é possível! Ela parece demais comigo! Tem algo diferente nessa menina!”

Até que um belo dia (adoro isso!), enquanto usávamos de maneira discreta os computadores da biblioteca (leia-se: dávamos um jeito de abrir o Orkut na malandragem), sem querer, Patinha ficou sabendo que eu tinha um perfil alternativo. (E daí?! Ela não sabia porque eu o tinha mesmo).
Alguns dias depois, veio a revelação: Patinha me disse que também tinha um segundo perfil!

“Eita oO! Será que ela usa para a mesma coisa que eu!? Porque eu sou só curiosa, eu conheço garotas por diversão apenas, eu não gosto de mulher...” (Aham...)

Passei um fim de semana inteiro tentando decidir como ia perguntar isso a ela. Depois de muita conversa (leia-se: muitos bilhetes trocados na aula irritando alguns coleguinhas. Ah... Aquela aula, ou se fazia outra coisa ou dormia! Bom, continuando...) Muita conversa e muita enrolação, o fato(!): Ela usava para o mesmo motivo que eu (ou quase o mesmo). Deste dia em diante, Patinha se tornou minha "amiga de infância" (e minha irmã também! Ahh... Como é boa a cumplicidade! Attbm).

Certo dia, depois de muito ouvir falar da pessoa (e já munida de certas intenções... Só curiosidade claro!!) fui apresentada a melhor amiga dela, sra. Lobo-mau. (não tinha jeito melhor para chamá-la, espero que não me leve a mal).

E foi paixão a primeira teclada... (É... Eu disse paixão mesmo!).

Foi nesse momento da minha vida que eu tive que assumir para mim mesma:

É garota... Você gosta de meninas!” (Também... Queria ver negar agora)


A verdade, é que eu sempre soube que era diferente! Só demorei mesmo a admitir isso! Sinais eu sempre tive... Mas isso eu conto depois... (leia-se: adoro guardar assunto! xD)


=)


PS. Queria agradecer a todas as pessoas que comentaram os posts anteriores. É muito bom saber que estão gostando! (Levanta a autoestima que é uma beleza!) Espero continuar agradando... Cris.

sábado, 21 de março de 2009

Mini-autobiografia - Parte 1: De onde eu vim

Seguindo a linha de "como fazer um blog", no meu segundo post, resolvi falar de mim.


Tudo começou em uma bela noite de verão, a pouco mais de duas décadas atrás (olha meu lado romântico...), quando um espermatozóide do papai encontrou o óvulo da mamãe e nove meses depois, vim ao mundo eu! Bebê gordinho de nariz amassado (graças, muito bem recuperado).


Não fiz pré-escola e aprendi ler e calcular em casa (com gibi da Turma da Mônica e revista Picolé! Ainda existe?). E passei raiva fazendo risquinhos pra coordenação motora na primeira série.

Brincava de boneca e colecionava carrinhos de fricção (essa coleção eu vou dar pro meu filho). Aprendi a pegar onda com o pai e a jogar bola com a mãe (isso mesmo, mamãe joga bem à beça!). E tenho fascinação, até hoje, por Legos.


Menina tímida (quase anti-social), bem comportada, boas notas, frequentava a missa (leia-se: sentava no banco da Igreja pra pensar), fiz até a Catequese (mamãe quis assim! Mas até que as musiquinhas eram legais).

A primeira comunhão serviu para eu acreditar que não preciso de Padres nem de Igreja pra ter fé. (leia-se: missa agora só em “ocasiões especiais": sétimo dia, essas coisas...)


Me apaixonei por garotos do colégio algumas vezes (uma bem mais que as outras), mas nunca namorei nenhum (quer dizer, namorei, mas namoro sem beijo não conta, conta!?).

Dei meu primeiro beijo com quase 17, numa balada (leia-se: fui agarrada por um cara que não sei nem o nome), desse beijo me recordo que tinha gosto de cigarro.

O segundo cara que beijei, foi bem melhor (esse eu também queria), mas até hoje não sei porque tive uma crise de riso que acabou com o “nosso clima” (será que era o subconsciente agindo?).

O terceiro cara que fiquei era bom de conversa, mas quando ele vinha com beijo eu não reagia muito bem (leia-se: não via a hora de ir embora).

E até hoje não teve um quarto cara (leia-se: descobri o que eu queria da vida).


Fiz vestibular pra cinco cursos completamente diferentes, e me formei em um curso da saúde, escolhido a dedo (quase um uni-dune-te). Os planos profissionais ainda não foram concluídos. (Ainda tenho que fazer o curso dos sonhos)


E foi quando entrei pra faculdade que minha vida realmente mudou (existe frase mais clichê!?).


Mas essa “mudança” merece post exclusivo (leia-se: mais uma vez guardando assunto pra depois), que fica para o próximo capítulo da minha mini-autobiografia.


=)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Passo C?

A hora que se decide fazer um blog é a hora mais fácil de toda a "coisa".

"Vou fazer um blog!"

Ótimo garota, você sempre gostou de escrever mesmo, todo mundo diz que você devia investir nisso (todo mundo leia-se: meia dúzia de boas amigas). Então vamos lá...
Vamos falar de que!? Bom... Confesso que essa parte não foi difícil de decidir. Cansada dos meus blogs falando do mundo (sim, eu tenho outros blogs; não, eles não vão ser linkados) resolvi que ia fazer um blog pra falar de mim (se sou egocêntrica? Sou não! Eu acho...). É que tem histórias da "minha pessoa" que só podem ser partilhadas assim, meio anonimamente (a dica do motivo deve dar pra notar no layout ali em cima). E foi aí que comecei aqui (aí... aqui... ficou confuso?).
Assunto definido, hora da parte burocrática, criar um perfil no blogger. Depois de 2 dias enrolando pra criar coragem, descobri que meu perfil já estava prontinho me esperando, afinal eu tenho orkut! (esse eu até linko, se alguem pedir... O verbo linkar existe? oO).
Oba, então vamos direto pro blog! É... Mas como eu vou chamá-lo?
Essa sem dúvida deve ser a parte mais difícil (emoticon "hunf").
Fiz uma lista com meia dúzia de nomes, dos quais eu gostava especialmente de nenhum ¬¬. Precisando de uma segunda opnião (leia-se: desesperada para decidir logo!) Mostrei minha lista de nomes pra uma amiga especial (olha como sou fofa! Mas é só amiga mesmo gente...)
" Gostei desse Passo B / Lado B"
"Ah legal... Mas eram 2 nomes, ou 'Passo B' ou 'Lado B' ..."
"Ah tá... "
Sentindo um tom de decepção em relação a minha criatividade, e parando para analisar melhor (leia-se: assumindo que eu não tinha outra opção) percebi que podia ser um bom nome.
E assim surgiu Passo B / Lado B.
Algumas riscadas no paint (Photoshop tem recursos demais pra mim!) e eu já tinha até um "layout usável"! (eu achei bonitinho, minha amiga ali de cima achou "rústico", é interessante pelo menos?).
Tudo pronto, só faltava escrever... Faltava! (olha eu aqui!)

Assim, está oficialmente inaugurado, meu novo blog!
O porquê do nome, mais sobre mim, etc, etc, aguardem as cenas dos próximos capítulos (leia-se: estou guardando assunto pra próximos posts)

=)