quinta-feira, 16 de julho de 2009

Episódio rápido

Post rápido hoje!

Contar essa ultima parte da história, de como contei tudo pra Joana, e meu acidente, me fez lembrar de uma outra parte da minha história.

Mais ou menos assim:

Cenário:
Eu e amiga heterossexual pedalando (gente eu preciso voltar pra essa vida, hoje em dia meu sobrenome é sedentária!) na ciclovia aqui do Reino de Tão Tão Distante (também conhecida como cidade em que cresci), numa linda tarde ensolarada de verão (parte que eu coloquei para encher linguiça, sem trema).

Amiga hetero:

Você já beijou meninas?

Eu:

Não... oO
(vale ressaltar que, nesse momento, era verdade)

Amiga hetero:

Eu já.

Eu:

CABLAM

E lá fui eu ao chão...

A confissão da amiga hetero me causou um ligeiro desequilíbrio, o suficiente para deslocar a roda 20cm para o lado do meio fio e eu desabar na rua. Mas dessa vez não tinha trânsito. Nem carro. (ufa!)

O mais interessante, é que a amiga hetero, continua sendo hetero. E eu, bem eu... Quem acompanha o blog sabe bem! (assoviando pra disfarçar)

Pessoas! Eu juro que sei andar de bicicleta direitinho! Todas as vezes que caí foi por fortes motivos! (ou no caso do acidente do outro post, por causa do velho que não olha antes de abrir a porta!!) Tá... Confesso que sou um pouquinho estabanada (:$) Mas eu sei pilotar! Garanto!


=)

terça-feira, 7 de julho de 2009

BAM - parte 2

Como já estão reclamando que eu enrolo demais, vamos direto para a história hoje...

(continuando...)

BAM!

(Os fatos narrados a seguir ocorreram em poucos segundos, por favor, leia tudo e depois, acelere a imagem!)

Enquanto eu pedalava feliz e contente, leve, livre e solta, totalmente zen e distraída. Um senhor (pra não dizer um velho e ofender a classe) aparentemente tão distraído quanto eu (ou esquecido do básico, olhar pros dois lados), que acabara de estacionar o seu possante (e era um carrão mesmo!) abriu a porta do seu bólido, sem lembrar de verificar antes se não haviam pedalantes (no caso eu!!) vindo na rua. Conclusão. Fui de frente com a porta do veículo de modo que minha roda da frente encaixou na lataria do carro formando um U na porta e (logicamente) voei da bicicleta, atingindo também a porta do carro com meu joelho direito, enquanto o senhor observava a tudo em choque.

(agora é a hora de voltar e acelerar a cena! ... Pronto?! Então continuando...)

Meio zonza, tentando assimilar o que tinha acontecido. Notei que o senhor ficou um tanto quanto nervoso (pra não dizer desesperado). Ele perguntou umas 15 vezes:

“Você está bem? Não quer que ir ao hospital? Eu levo! “

E eu olhando o estrago na porta dele pensando: “Meu Deus que estrago! Ele já olhou pra isso??”

E respondendo:

“Não precisa! Estou bem!”
(Vai que depois de ver que eu estava bem ele resolve me cobrar a porta!?)

Até Joana:

“Você está bem mesmo amiga?”

E eu olhando ao redor e vendo uma quantidade de gente olhando pra mim ali. Tanto lugar pra ser "atropelada" tinha que ser logo na frente de um supermercado?!

“Estou bem sim amiga, vamos!”

E lá fomos nós... Fiquei com uma dor no joelho e uma baita mancha roxa por pelo menos uma semana, e a bicicleta (que por acaso nesse dia era a da minha mãe) nunca mais foi a mesma.

Finalmente o fim da pedalada!

Mas... Eu lembrei de outra história que também envolve bicicleta. Que (claro!) eu vou deixar para contar no próximo post! (Nem era de se esperar né!?)



=)



PS. Obrigada pelos comentários. Em especial pelo link no “várias

quarta-feira, 1 de julho de 2009

BAM

Ahh... Como o ar fica mais leve depois que a gente tira um peso das costas!

Era assim que eu estava me sentindo depois de ter finalmente conseguido me abrir pra minha melhor amiga...

E a melhor parte! Ela aceitando tudo com a maior naturalidade do mundo!! (até conseguindo me deixar em choque com alguns comentários)

Joana agiu com tanta naturalidade que mais tarde nós até armamos uma peça para pegar minha irmã Patinha e a Srta. Lobo-mal.

Não sei se já disse antes, mas eu tinha apresentado Joana às outras meninas pelo MSN. E elas, já sabendo que eu tinha decidido por aquele dia para ser meu “dia D”, estavam apreensivas por notícias minhas.
Joana e eu combinamos então que eu ia dizer que ela tinha reagido muito mal e até me deixado falando sozinha no meio da rua. Liguei para Patinha, fiz o maior drama, dizendo que eu estava super mal. Elas acharam estranho, porque tinham certeza que Joaninha reagiria bem, mas acreditaram em mim. (maldade máster, desculpa maninha?!)

Deixamos elas nessa angústia de querer me ajudar e "bater" na Joana (minhas amigas são muito fieis a mim *.*) por algumas horas... (6)

Mas depois tudo foi esclarecido, acabamos formando um quarteto "inseparável" por um bom tempo (quantos jogos-da-verdade via MSN inesquecíveis!! *.*)

Mas...
Voltando a cronologia dos fatos (esse post ficou meio vai-e-vem) ainda durante a parte da pedalada (pedalada comprida, já estou pedalando a 3 posts, se fosse hoje em dia com meu sedentarismo, não agüentava não!).
Engatamos numa conversa de muitas confissões (hehehe...) e risadas.

Ter contado tudo tudo (que nessa ocasião nem era tanta coisa assim, mas eu achava que já era) me deixou tão leve, tão nem aí, tão zen, que no meio da pedala entre uma risada e outra...


BAM!


(continua...)


Muauahuhuahuahuhauha (6)


=)



PS. Será que um dia eu consigo todos meu seguidores de volta? =\ Desculpa o sumiço gente!? E aos que voltaram, obrigada pela paciencia! =) Beijo mana! Beijos meninas do Brejo!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Então...

Eu sei...

A minha história ficou interrompida mais tempo do que era planejado :$

Maaas estou de volta! E tenho uma história para terminar de contar!! Chega de suspense! Deixa recordar onde eu parei...


Retomando:

Eu (provavelmente já com células cardíacas a menos):

“É que... “

(engolindo em vácuo já...)

“Eu estou gostando de uma menina...”

Ela (agressivamente):
...
“Você não tá com ela não! Né?! oO”

(Acho que não teve um ser humano héteto que contamos que não fez essa pergunta... =P Fala ae mana Patainha!?)


Eu (obviamente gaguejando):

“Nã-não! Eu gosto da Lobo-mau!”

Joana (aliviada! oO):

“Ah bom... Que susto”

(Hãn?! Ela entendeu o que eu disse? Aloou? Eu disse que gosto de uma menina!!)

“Ah amiga... Eu já imaginava faz um tempo né?! Só ‘tava esperando você me contar...”

Mentira!? Eu quase morro de parada cardíaca pra ela me responder isso!? (=P) “Imagina faz um tempo...” ¬¬’ Nem eu tinha certeza! Como é que ela podia imaginar!? Malditos Sinais... ¬¬'

Lembrei então, que ela era mesmo minha melhor amiga! =) A pessoa que melhor me conhecia no mundo (aparentemente melhor até que eu mesma).

E eu estava precisando conhecer mais dela. (:$)

Dito a parte mais traumática da conversa, começou a parte comum: as perguntas! Joana me fez todas as perguntas que todo mundo sempre faz! (juro que ainda escrevo um "manual das perguntas mais frequentes") E como era de se esperar dela, fez ainda muitas outras! (Isso seria faro jornalístico?)

E quando você percebeu?
(FAQ)

E já beijou uma menina?
(FAQ)

E achou algo diferente?
(FAQ)

E você consegue se imaginar na cama com uma mulher?
(essa não era do FAQ oO)


A pedalada ainda durou algumas horas (bem mais tempo do que elas costumavam ter) e rendeu um outro incidente. Esse um tanto quanto mais "violento"! oO

Que como de costume meu... Fica para uma próxima postagem... =)

Mas dessa vez, eu prometo não demorar mais 2 meses! =x



=)



PS. Peço aqui, formalmente, desculpas aos meus leitores que aguardaram pacientemente por este post. Os acontecementos que levaram a esse "hiato criativo" ainda serão descritos em outros posts! Prometo! (segunda promessa no mesmo post! oO Melhor me controlar!)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Contando para a "Melhor amiga"

É... Descobri (leia-se: aceitei) que gostava de meninas!
Graças a minha paixão a primeira teclada pela garota Lobo-mau (desculpa, não achei nome melhor...). Já tinha uma nova irmã/cúmplice que sabia tudo que eu estava "descobrindo"... Mas... E minha “melhor amiga”?!

Tinha tentando uma vez conversar com ela sobre "esse assunto", mas o constrangimento e a falta de certezas me fizeram “dar pra trás” enrolei, enrolei e fugi do assunto. (aliás, mais de uma vez...)

Mas naquele momento, apaixonada, quase namorando, tinha chegado o dia D, a hora H, o momento X (pela lógica não tinha que ser momento M?). Precisava falar para ela!

Como de costume, chamei a... (Momento pra pensar num nome... [...] Já sei!) chamei a Joaninha (=D) pra uma pedalada.

Lembro que naquele dia troquei de roupa calmamente, levei 5 minutos a mais enchendo os pneus da bicicleta e demorei 2 minutos escolhendo o que calçar (entenda que geralmente eu não levo nem 10 minutos para fazer tudo isso junto! xD).

Cheguei à casa da Joaninha determinada (melhor falar logo antes que perdesse a coragem de novo). Ela já me esperava no portão (eu demorei né?! :$). Abri a boca, engoli seco, inspirei a quantidade de ar necessária pra falar tudo numa frase só...
E ela foi mais rápida que eu (=P).

“Preciso passar lá no trabalho da minha irmã pra deixar a chave com ela.”

Droga, não dava pra começar a falar e depois ter que fazer uma pausa para ela falar com a irmã e em seguida apertar o play. (¬¬’) Sabia lá eu como ela ia reagir! Vai que volta do mesmo lugar! Ou resolve me bater pra ver se eu “crio juízo”. Ou tem um troço no meio da rua de susto! Ou liga pra minha mãe e pergunta se eu estou doente! Ou pior! Me arrasta para uma igreja pra tentar tirar o diabo do meu corpo!!!! (Ok, ela nunca faria essa última...).

Não tenho ideia do que ela foi falando até o trabalho da mana dela (desculpa, eu estava nervosa...) Eu estava muito ocupada confabulando as possíveis reações dela à minha grande revelação.

Chave entregue, hora de irmos para nosso passeio habitual. Essa era a hora! Fala agora ou cale-se para sempre!

Eu:
“Amiga... Sabe a Patinha, que eu apresentei pra você no MSN?”

Joaninha (com ar de “e?”):
“Aham...”

Eu (quase infartando):
“Eu me identifiquei tanto com ela... Por que nós temos uma outra coisa muito forte em comum...”

(Coitada da Patinha, toda vez que eu resolvo contar pra alguém ela roda junto...)

Joaninha (com expressão não-identificável):
“Sei...”

Eu (provavelmente já com células cardíacas a menos):
“É que... “
(engolindo em vácuo já...)
“Eu estou gostando de uma menina...”

Ela (agressivamente):
"...


Continua...

Muuahuahuahuahuhauha... (risada malígna) Aguardem...


=)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A Frase que marcou minha vida!

Eu era apenas uma inocente pré-adolescente (ente, ente), ainda sem nenhuma ideia “tipo B” concreta na cabeça (é, já as inconcretas...), quando essa história se passou.

Tenho uma parenta (alguns anos mais velha que eu) que sempre jogou futebol, por vários times diferentes (aliás, sendo a única hetero na maioria deles. Como o futebol feminino é dominado! oO), e eu sempre fui sua fã incondicional. Consequentemente, estava presente na maioria dos seus jogos.
Além de amar futebol (hehehe...) havia outra coisa que me fascinava em ir aos treinos e jogos: observar as garotas homo agindo (olha aí as inconcretas...) achava o “modo de ser” das moças (que nem sempre pareciam moças) muito interessante. E minha querida parenta (fofoqueira) também alimentava a minha mente me contando todos os “quem pegava quem” das garotas (não tinha dó da minha inocência! =P).

Aconteceu que em uma determinada ocasião (que não me lembro exatamente quando), depois de um jogo, saí com minha parenta e as garotas do time para comemorar uma vitória (me lembro exatamente onde). Foi uma noite divertidíssima (acho esses superlativos tão formais...), pude exercer meu passatempo “obervativo” por horas e “pegar no ar” as mais variadas conversas (as meninas eram contidas também, às vezes!).

No fim da noite, enquanto caminhávamos de volta para o “lar doce lar” da minha parenta (ai como eu amava quando ela morava “lá”), presenciei (absolutamente calada) a conversa com a frase que marcou minha vida.

Parenta:
“Mas como você teve tanta certeza que não gostava de homem?”

Garota diferente:
“Foi na primeira vez que beijei uma mulher...”

Parenta:
“Mas por quê?”

(Eu, em pensamento claro: “É por quê?? Responde logo??”)

Garota diferente, com ar suspirante:

Porque da primeira vez que beijei uma garota, descobri que beijo não tinha gosto de parede.”

Como assim gosto de parede!? oO E eu que não tinha beijado nem homem ainda! Ia ter que beijar parede pra fazer a comparação?! oO

Parenta:
“Hauhauhauhauhauhauha...”

Garota diferente, tentando explicar:
“Ah... É sim. Quando beijei a primeira garota foi muito mais...”

Eu... Esquecendo todo o mundo ao redor pelo resto da noite... “Beijar não tinha gosto de parede...”

Não me lembro o que mais foi dito na conversa, só essa frase ficou na minha cabeça, tanto que me lembro dela até hoje! Mais uma prova que a verdade era visível! (eu que ainda era míope! xD)


Esse post não vai terminar com nenhuma “historia no ar”! (Droga, é tão legal quando consigo isso... =/) É que no próximo começarei a contar a outra parte da minha historia (ou seja, pós “aceitação de mim mesma”!) Até breve!

=)

terça-feira, 31 de março de 2009

Momento Jabá

Fazendo um “intervalo comercial” nas minhas histórias para compartilhar com todos minha felicidade (uau, que profundo isso!).
Essa semana, dentre os comentários do meu ultimo post, duas pessoas anunciaram que resolveram linkar meu humilde blogin (momento modéstia).

*.*

Tão lindo ver meu blog ali dividindo espaço com outros blogs maneiros.

Obrigada “Escaminha” do blog: Vivendo aprendendo e pagando com a língua.
E "Anne" do blog: ...pecado é não amar

Agora... Todo mundo lendo o post aí em baixo! =)

Sinais - Parte 1

Como eu disse no ultimo post. A verdade era clara, eu que não enxergava (ou seja, era bem míope).

Hoje em dia, com todas as ideias nos seus devidos lugares e com o que eu costumo chamar de “mente assumida” (é, mente, porque o resto está bem assim, na moita) fica mais fácil olhar “para trás” e identificar os “sinais”.

Alem da infância totalmente “maria-moleca” (ainda guardo meus carrinhos lembra? Se não lembra lê o segundo post.) Existem algumas lembranças específicas (daquelas que eu preferia não lembrar, mas que insistiram e estão aqui), um exemplo, eu, as vezes (dessa vez era as vezes mesmo, também não era tão assim), brincava com as minhas bonecas (oh que linda, o lado feminino dela!), sendo eu o pai (ops...) o que já devia querer dizer alguma coisa (será!?).

Outra brincadeira, mais corriqueira (e igualmente solitária! Eu não ia brincar de menino na frente das coleguinhas :$) era de ser piloto de moto (ahh quando eu tiver meu emprego, tiver meu dinheiro e puder ter minha moto). E na onda dos Power Rangers (adorava esse negócio), eu sempre era o Zack (o carinha de preto) e meu vizinho estranhamente gostava de ser a Ranger amarela, bom hoje ele está muito bem casado (com um cara alto e forte!)

Foi na infância que tive meu primeiro trauma (mundo preconceituoso cruel). Uma vez, durante a construção de uma horta na escola, apareceu uma minhoca na terra (olha que impressionante! Uma minhoca! Como criança é bobinha...) e as meninas ficaram todas com nojinho da bicha. Eu, com toda a minha valentia (e maria-molequice) peguei a minhoca na mão e fui querer me gabar:

“Qual o problema com uma minhoquinha?”

E obtive como resposta:

“Pra você nenhum, parece um moleque mesmo.”

Criança sabe como ser cruel oO (e essa meninina era profissinal nisso).

A adolescência foi mais suave (leia-se: saí do mundo da imaginação e passei a fingir que não via as coisas). Alem de ser fã da maioria das cantoras bonitas e assumidamente admiradora das canções em vozes femininas (só gosto musical, ué...), tive um apego especial pelas novelas Mulheres Apaixonadas (aquela da Clara e da Rafaela) e Senhora do Destino (de Jennifer e Leo). O que eu encarava como pura e simples curiosidade! (como a gente se engana)

E também, lembro como se fosse hoje, o dia que fui ao cinema assistir “A Partilha”. Fiquei encantada pela personagem da Paloma Duarte (a irmã “que cola velcro” como ela mesmo definia), esse episódio foi meio traumático, foi a primeira vez que eu sabia o motivo do interesse (e preferi tentar esquecer, por que né!? devia ter assumido logo xD). Na época me rendeu algumas noites mal dormidas.

Esses são só alguns argumentos (ou evidencias). Ainda tem o dia que ouvi “a frase que marcou a minha vida” (advinha se vou contar agora? Claro que não!) Essa historia merece outro post...

=)


PS. Continuo agradecendo de coração os comentários, cada elogio me vale como um prêmio (momento garota orgulhosa) Beijos, Cris.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Mini-autobiografia - Parte 2: E para onde fui...

Entrei para a faculdade.

Um novo ambiente, nova cidade (não tão nova, mas eu sozinha nela era novidade), novas pessoas, novos amigos, um mundo novo! (a gente que mora em cidade pequena se admira fáaacil...).

O meu caminho de casa até a faculdade era bem longo (3 conduções é longo pra você?!), e fazendo todo esse caminho diariamente, eu passei a gastar o tempo observando as pessoas...

“Nossa como tem gente bonita por aqui... ”

Observando...

"Olha aquele moço tá bem arrumadinho! Hum, e a moça é bonita..."


E observando...

“Uau, aquela moça ali! Como é linda!”

(Só estava achando as moças bonitas ué! Vai dizer que qualquer mulher não pode achar outra bonita?!)

Só que nesse mesmo período, por pura curiosidade (aham sei...) eu fiz um “perfil alternativo” no Orkut, só pra poder explorar outro perfis sem medo de me reconhecerem (olha a ingenuidade...)
E o tempo foi passando... Olha um perfil diferente no Orkut aqui, repara numa pessoa diferente na rua ali...

Como eu chegava à faculdade um pouco mais cedo, eu acabei fazendo amizade com outra garota da sala que também chegava, que eu vou chamar aqui de amiga Patinha (por incrível que pareça, ela aprovou o codinome). Papo vai e papo vem íamos descobrindo que tínhamos muitas coisas em comum. E eu pensava:

“Não é possível! Ela parece demais comigo! Tem algo diferente nessa menina!”

Até que um belo dia (adoro isso!), enquanto usávamos de maneira discreta os computadores da biblioteca (leia-se: dávamos um jeito de abrir o Orkut na malandragem), sem querer, Patinha ficou sabendo que eu tinha um perfil alternativo. (E daí?! Ela não sabia porque eu o tinha mesmo).
Alguns dias depois, veio a revelação: Patinha me disse que também tinha um segundo perfil!

“Eita oO! Será que ela usa para a mesma coisa que eu!? Porque eu sou só curiosa, eu conheço garotas por diversão apenas, eu não gosto de mulher...” (Aham...)

Passei um fim de semana inteiro tentando decidir como ia perguntar isso a ela. Depois de muita conversa (leia-se: muitos bilhetes trocados na aula irritando alguns coleguinhas. Ah... Aquela aula, ou se fazia outra coisa ou dormia! Bom, continuando...) Muita conversa e muita enrolação, o fato(!): Ela usava para o mesmo motivo que eu (ou quase o mesmo). Deste dia em diante, Patinha se tornou minha "amiga de infância" (e minha irmã também! Ahh... Como é boa a cumplicidade! Attbm).

Certo dia, depois de muito ouvir falar da pessoa (e já munida de certas intenções... Só curiosidade claro!!) fui apresentada a melhor amiga dela, sra. Lobo-mau. (não tinha jeito melhor para chamá-la, espero que não me leve a mal).

E foi paixão a primeira teclada... (É... Eu disse paixão mesmo!).

Foi nesse momento da minha vida que eu tive que assumir para mim mesma:

É garota... Você gosta de meninas!” (Também... Queria ver negar agora)


A verdade, é que eu sempre soube que era diferente! Só demorei mesmo a admitir isso! Sinais eu sempre tive... Mas isso eu conto depois... (leia-se: adoro guardar assunto! xD)


=)


PS. Queria agradecer a todas as pessoas que comentaram os posts anteriores. É muito bom saber que estão gostando! (Levanta a autoestima que é uma beleza!) Espero continuar agradando... Cris.

sábado, 21 de março de 2009

Mini-autobiografia - Parte 1: De onde eu vim

Seguindo a linha de "como fazer um blog", no meu segundo post, resolvi falar de mim.


Tudo começou em uma bela noite de verão, a pouco mais de duas décadas atrás (olha meu lado romântico...), quando um espermatozóide do papai encontrou o óvulo da mamãe e nove meses depois, vim ao mundo eu! Bebê gordinho de nariz amassado (graças, muito bem recuperado).


Não fiz pré-escola e aprendi ler e calcular em casa (com gibi da Turma da Mônica e revista Picolé! Ainda existe?). E passei raiva fazendo risquinhos pra coordenação motora na primeira série.

Brincava de boneca e colecionava carrinhos de fricção (essa coleção eu vou dar pro meu filho). Aprendi a pegar onda com o pai e a jogar bola com a mãe (isso mesmo, mamãe joga bem à beça!). E tenho fascinação, até hoje, por Legos.


Menina tímida (quase anti-social), bem comportada, boas notas, frequentava a missa (leia-se: sentava no banco da Igreja pra pensar), fiz até a Catequese (mamãe quis assim! Mas até que as musiquinhas eram legais).

A primeira comunhão serviu para eu acreditar que não preciso de Padres nem de Igreja pra ter fé. (leia-se: missa agora só em “ocasiões especiais": sétimo dia, essas coisas...)


Me apaixonei por garotos do colégio algumas vezes (uma bem mais que as outras), mas nunca namorei nenhum (quer dizer, namorei, mas namoro sem beijo não conta, conta!?).

Dei meu primeiro beijo com quase 17, numa balada (leia-se: fui agarrada por um cara que não sei nem o nome), desse beijo me recordo que tinha gosto de cigarro.

O segundo cara que beijei, foi bem melhor (esse eu também queria), mas até hoje não sei porque tive uma crise de riso que acabou com o “nosso clima” (será que era o subconsciente agindo?).

O terceiro cara que fiquei era bom de conversa, mas quando ele vinha com beijo eu não reagia muito bem (leia-se: não via a hora de ir embora).

E até hoje não teve um quarto cara (leia-se: descobri o que eu queria da vida).


Fiz vestibular pra cinco cursos completamente diferentes, e me formei em um curso da saúde, escolhido a dedo (quase um uni-dune-te). Os planos profissionais ainda não foram concluídos. (Ainda tenho que fazer o curso dos sonhos)


E foi quando entrei pra faculdade que minha vida realmente mudou (existe frase mais clichê!?).


Mas essa “mudança” merece post exclusivo (leia-se: mais uma vez guardando assunto pra depois), que fica para o próximo capítulo da minha mini-autobiografia.


=)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Passo C?

A hora que se decide fazer um blog é a hora mais fácil de toda a "coisa".

"Vou fazer um blog!"

Ótimo garota, você sempre gostou de escrever mesmo, todo mundo diz que você devia investir nisso (todo mundo leia-se: meia dúzia de boas amigas). Então vamos lá...
Vamos falar de que!? Bom... Confesso que essa parte não foi difícil de decidir. Cansada dos meus blogs falando do mundo (sim, eu tenho outros blogs; não, eles não vão ser linkados) resolvi que ia fazer um blog pra falar de mim (se sou egocêntrica? Sou não! Eu acho...). É que tem histórias da "minha pessoa" que só podem ser partilhadas assim, meio anonimamente (a dica do motivo deve dar pra notar no layout ali em cima). E foi aí que comecei aqui (aí... aqui... ficou confuso?).
Assunto definido, hora da parte burocrática, criar um perfil no blogger. Depois de 2 dias enrolando pra criar coragem, descobri que meu perfil já estava prontinho me esperando, afinal eu tenho orkut! (esse eu até linko, se alguem pedir... O verbo linkar existe? oO).
Oba, então vamos direto pro blog! É... Mas como eu vou chamá-lo?
Essa sem dúvida deve ser a parte mais difícil (emoticon "hunf").
Fiz uma lista com meia dúzia de nomes, dos quais eu gostava especialmente de nenhum ¬¬. Precisando de uma segunda opnião (leia-se: desesperada para decidir logo!) Mostrei minha lista de nomes pra uma amiga especial (olha como sou fofa! Mas é só amiga mesmo gente...)
" Gostei desse Passo B / Lado B"
"Ah legal... Mas eram 2 nomes, ou 'Passo B' ou 'Lado B' ..."
"Ah tá... "
Sentindo um tom de decepção em relação a minha criatividade, e parando para analisar melhor (leia-se: assumindo que eu não tinha outra opção) percebi que podia ser um bom nome.
E assim surgiu Passo B / Lado B.
Algumas riscadas no paint (Photoshop tem recursos demais pra mim!) e eu já tinha até um "layout usável"! (eu achei bonitinho, minha amiga ali de cima achou "rústico", é interessante pelo menos?).
Tudo pronto, só faltava escrever... Faltava! (olha eu aqui!)

Assim, está oficialmente inaugurado, meu novo blog!
O porquê do nome, mais sobre mim, etc, etc, aguardem as cenas dos próximos capítulos (leia-se: estou guardando assunto pra próximos posts)

=)